Oi gente!!!
Como vocês já sabem, em parceria com A vila dos Livros, fizemos uma entrevista com Paolo Barbieri (ilustrador do Mundo Emerso). Depois de um longo tempo sem resposta, finalmente conseguimos!!!
Entrevista:
Como e quando descobriu seu talento pra ilustrar?
Olá a todos,
Poderia dizer que sempre gostei de desenhar, e que meus amigos sempre me elogiaram por minhas ilustrações. Depois da escola comecei a desenhar cartões de aniversário, passando sucessivamente às primeiras capas de livros. Creio que minha primeira capa data de 1996. Sempre amei fantasia e ficção, embora eu tenha de ter esperado até 1996 para realizar esse tipo de ilustração. Digamos que é difícil responder sua pergunta. Eu nunca estou satisfeito com meu trabalho e busco sempre melhorar. O talento é fruto desse trabalho constante.
Você ilustrou todos os livros da Licia Troisi, como foi trabalhar junto a ela todo esse tempo?
Foi uma bela colaboração. Conheço Licia faz muito tempo: temos uma visão de fantasia muito parecida, fruto de uma ligação que tem base na cultura japonesa (desenhos animados etc).
Eu sempre desenhei as capas do Mundo Emerso com o meu instinto, criando personagens que Licia havia inventado através da escrita. Ela mesma sempre me disse que meus desenhos representavam perfeitamente a sua imaginação. Partindo dessa premissa, posso dizer que foi “natural” realizar tantas ilustrações para o Mundo Emerso.
A mesma coisa vale para os ilustrados baseados nos romances de LiciaTroisi (“As criaturas do Mundo Emerso” e “Guerras do Mundo Emerso, guerreiros e criaturas”), nos quais mandei para Licia desenhos dos personagens, das paisagens e das criaturas para saber se eu havia criado de modo correto.
Você já tem uma vasta coleção de ilustrações publicadas, tanto na Itália quanto em outros países. Qual delas você considera a mais especial e por quê?
É difícil de responder. Muitos desenhos se tornaram especiais para mim, e vou fazer um resumo:Lullaby, Asmodeo, CronachedelMondo Emerso-NihaldellaTerra delVento, Alice nelPaesedellaVaporità, La FigliadegliElfi, Il Drago diGhiaccio, e a maior parte dos desenhos de Favoledegli Dei.
Recentemente, depois de anos ilustrando os mais diversos livros, você lançou o seu próprio: Favole degli Dei. Para uma pessoa que sempre viveu desenhando, como é a aventura de escrever um livro?
Foi uma aventura linda e ao mesmo tempo difícil. Eu tive que escrever os textos documentando sobre a mitologia grega: um empenho às vezes massacrante, mas que me deu muita satisfação.
Desenhar para mim é normal. Como disse antes, eu sempre desenhei por que é normal me expressar através de matrizes e cores.
Escrever representa mais ou menos o mesmo conceito: exprimir a própria imaginação e torna-la "pública". Mas desta vez não com os desenhos e sim com palavras. Eu tive que me acostumar a tudo isso.
